O Prof. Dr. José Pedro Serra apresenta os objectivos da cadeira: Gregos, Romanos, Ilíada, pathos, ethos... uma lista realmente impressionante. Ao longo do ano, mais do que literatura Antiga, aprendemos verdades intemporais. Os versos de Homero explicados pelo Prof. Serra, têm definitivamente outra dimensão. Eu recordo-me especialmente bem de uma frase que o Professor usou para concluir uma das suas aulas dedicadas à Ilídia: Tudo o que é Excelente é Difícil.
Ora, o que é que isto tem a ver com o estágio Leonardo da Vinci?! Vejamos...
O estágio Leonardo da Vinci, ao contrário do tradicional Erasmus, tem uma componente laboral, que aumenta, em muito, o grau de dificuldade e responsabilidade.
A dificuldade de lidar com a multiculturalidade, é o primeiro aspecto a salientar.
A experiência Erasmus ajuda a lidar com este aspecto, porém, a natureza do choque de culturas é bastante diferente no contexto laboral. Durante o estágio fui supervisonado por um professor Filandês e por uma professora Inglesa; desde muito cedo, tive de adaptar a minha tendência natural latina de exprimir as minhas ideias/sugestões em longas frases e passei a ser mais pragmático. A frase que ouvi mais vezes no início foi: Get to the point!
O segundo aspecto tem a ver com a dificuldade na comunicação. Escrever uma carta/relatório ou estar presente em reuniões, são tarefas comuns durante o estágio. Apesar de ter estudado em Inglês durante o Erasmus, senti uma evolução mais evidente durante o estágio Leonardo.
A terceira dificuldade que encontrei foi o aparente desencontro entre o que aprendi na Faculdade e as funções que desempenhei no estágio. Este factor não deve ser dissuador. No meu caso, levou à re-descoberta de capacidades que estavam em estado latente. A experiência foi tão radical, que neste momento estou a frequentar um Mestrado em Gestão na Faculdade de Economia da VUB e na Solvay Business School.
Concluindo: vão haver dificuldades. Porém, quando ultrapassadas com sucesso, estas contribuem para tornar o estágio Leonardo da Vinci numa experiência Excelente!
Gonçalo Reis, Bruxelas
Ora, o que é que isto tem a ver com o estágio Leonardo da Vinci?! Vejamos...
O estágio Leonardo da Vinci, ao contrário do tradicional Erasmus, tem uma componente laboral, que aumenta, em muito, o grau de dificuldade e responsabilidade.
A dificuldade de lidar com a multiculturalidade, é o primeiro aspecto a salientar.
A experiência Erasmus ajuda a lidar com este aspecto, porém, a natureza do choque de culturas é bastante diferente no contexto laboral. Durante o estágio fui supervisonado por um professor Filandês e por uma professora Inglesa; desde muito cedo, tive de adaptar a minha tendência natural latina de exprimir as minhas ideias/sugestões em longas frases e passei a ser mais pragmático. A frase que ouvi mais vezes no início foi: Get to the point!
O segundo aspecto tem a ver com a dificuldade na comunicação. Escrever uma carta/relatório ou estar presente em reuniões, são tarefas comuns durante o estágio. Apesar de ter estudado em Inglês durante o Erasmus, senti uma evolução mais evidente durante o estágio Leonardo.
A terceira dificuldade que encontrei foi o aparente desencontro entre o que aprendi na Faculdade e as funções que desempenhei no estágio. Este factor não deve ser dissuador. No meu caso, levou à re-descoberta de capacidades que estavam em estado latente. A experiência foi tão radical, que neste momento estou a frequentar um Mestrado em Gestão na Faculdade de Economia da VUB e na Solvay Business School.
Concluindo: vão haver dificuldades. Porém, quando ultrapassadas com sucesso, estas contribuem para tornar o estágio Leonardo da Vinci numa experiência Excelente!
Gonçalo Reis, Bruxelas
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